Há muito desejava conhecer a região vinícola californiana mais conhecida do mundo.
Raramente tomo vinhos da Califórnia, pois estou sempre nos franceses, italianos, espanhóis, chilenos, argentinos, portugueses. Quando não, nos nossos ótimos vinhos nacionais. Parece que nunca sobra espaço ou oportunidade para os vinhos norte-americanos…
Para desvendar esse mistério e abrir meus horizontes (sim, há preconceitos mundiais sobre esses vinhos. As preferências nunca são deles…) resolvi que tinha que visitar pessoalmente o lugar. Para me apaixonar…como aconteceu.
Passei uma semana em San Francisco, e aluguei um carro por 2 dias pra ir de manhã à Napa, pernoitar, e no dia seguinte me aventurar até a hora que desse vontade de dirigir de volta a San Francisco. Com um GPS digital fenomenal da Hertz (o tal “never lost” – que em Miami me deu um perdidão por ser analógico e péssimo ), foi só receber o carro no hotel em SF, digitar o endereço do hotel em Napa, e… GO!
Estrada e carro (e a motorista, claro) nos entendíamos muito bem. Uma hora e meia depois, ta-dam! Um hotel pra lá de simpático – Hilton Garden Inn, em Napa. Novo, arrumado, bonitinho. Logo no check-in recebi as boas-vindas com um simpático convite: que se eu tivesse uma conta no Twitter, era “seguir” o hotel, e ganharia uma garrafa de Cabernet Sauvignon. Claro, meia hora depois já estava com a garrafa em mãos… que sem colocar fé que o vinho seria bom, resolvi abrir em San Francisco, antes de continuar minha viagem até o Texas – só pra me surpreender com a delícia que ele era!
Sendo hora de almoço, entrei no carro e em 10 minutos eu já estava no centro da fofa, cute-cute, cidade-de-boneca “Yountville”, cujas ruazinhas arborizadas, céu azul e sol-de- fim-de-verão-californiano me convidavam a desbravá-la a pé, a procura de um bom lugar pra comer e beber – vinho, claro!
Olhando tudo em volta a cada passo, encantada com tanta fofurice da cidadezinha, mas já tendo devorado quilos de folhetos e revistas da região (meu irmão esteve em Mendocino, perto dali, há poucos meses, e supergentilmente me trouxe toda essa literatura), fiquei logo curiosa para dar uma olhada nas casas de Thomas Keller (o estrelado Chef, dono do “Per Se” de NYC, consagrado neste ano como o 11º melhor restaurante do mundo, pelo Guia Michelin); na Bottega do Chef-astro de TV Michael Chiarello, além de, claro, a Bouchon Bakery e seu vizinho, o Bistrô homônimo, e o “The French Laundry”do mesmo Keller.
Mas a fome falava mais alto. Sem reservas feitas (esta não foi uma viagem gourmet, já que cismei que não poderia comer muito, porque entrara numa dieta…) dei alguns passos a bisbilhotar os cardápios dos poucos porém bons restaurantes do lugar. Deparei-me com o “Hurley’s”, que oferecia algo que desejava comer há muito tempo e em Sampa estava difícil: “Fiore di Zucca” – ou lá, “Squash Blossom” – a nossa “flor de abobrinha”, fresca, recheada com queijo de cabra e ervas – frita numa delicada massa crocante. Ahhh… era ali mesmo.
Restaurante de 2 ambientes, um mais rústico e outro formal, com toalhas de linho e até lareira, não me deixei intimidar – e pedi a mesa com toalha. Afinal, eu mereço! Mas ali deixei a formalidade de lado e tive vontade de duas entradas, sem prato principal: A flor de abobrinha, e um pão italiano grelhado com tomate confit e muçarela (não me acostumo c/essa ortografia…) fresca tostada, em meio a muuuito manjericão. Pra acompanhar, como eram poderes diferentes nos sabores, mas não queria exagerar, fui de merlot (quero deixar claro aqui que minha ideia de provar vinhos em Napa Valley era de conhecê-los – e não de fazer harmonizações perfeitas. Fui pelo que meu desejo da alma me guiava. E assim segui feliz). Deixei o café espresso pra tomar em um Café em frente – O “Pacific Blues”. E preferi entrar no ar-condicionado, e pedir um de pé, no balcão mesmo. Eu sou um pinguim, e o calor lá fora era de um inferno verde…
Revigorada pela refeição perfeita e o café forte, mas muito bem tirado, voltei à minha caminhada.
Descobri em seguida um outro Café – o “Caboose” – anexo a uma pousadinha de 9 suites feitas dentro de vagões de um trem antigo. Uma graça! E de baristas muito bem treinados. Uma surpresa atrás da outra! Tantas lojinhas de antiguidades, apetrechos eno-gastronômicos, lojonas de vinhos, lugarezinhos interessantes, que eu chegava a atravessar o mesmo pedaço de rua 3 vezes na mesma hora e voltar, sem saber por onde continuar. Parecia criança vendo pirulitos por todos os lados. Mas bravamente fui em frente e resolvi entrar no “Market Place”, ávida pra entrar na “Napa Style”, charmosíssima loja do Michael Chiarello.
Perdição aquilo lá! Lojona, paraíso de quem curte cozinhar e beber. E os temperos, ingredientes, azeites? Nem vou falar dos vinhos da vinícola própria. “Namorei” de tudo um pouco, entrei nas lojinhas menores, e saí pelo outro lado, quando meu queixo caiu, dada a beleza do “quintal” superproduzido: mesas, com vista para parte de vinhedos e as colinas, ao longe. Nossa – isso é só o começo, pensei.
Voltei, pra comprar uma éclair na “Bouchon Bakery” – enfrentei a fila e comprei uma de café e outra de chocolate. De verdade, não me apaixonei por nenhuma. A massa era meio seca. Ambos os cremes muito bons. A de café tinha sabor de café. Mas as duas eram meio sem açúcar. E quase nada de fondant por cima, o que não ajudou. Nada excepcional, pelo “barulho” que fazem. Sentei num banco ali ao lado e mandei ver. Mas comi só metade de cada. Não valiam as calorias.
Perambulei feliz como só quem sabe que as boas coisas da vida tem de ser aproveitadas em seus minúsculos pedaços de tempo, e voltei ao carro: Reconhecimento de campo. Pra onde agora? Nem precisava de GPS. São duas estradas principais: A Santa Helena (tinha que ter uma “xará” por lá) e a Silverado. Ambas linhas retas e paralelas.
Só em Nappa Valley são cerca de 400 vinícolas. A maioria pequenos produtores. Alguns surpreendem. Mas há que se ter tempo pra conhecer e beber. Eu, de verdade, bebi vinhos californianos durante os 7 dias de San Francisco e mais os 3 do Texas – e mais um pouquinho em Miami; entre uma compritcha e outra, que ninguém é de ferro…
Já estava na Sta.Helena, então resolvi segui-la. Ao longo da rodovia, uma linha de trem, e o apito ao longe: e apesar de ficar cantarolando as músicas da “Elvis Sirius X-18 “, uma das cento e poucas rádios por satélite, escutei o apito e vi o “Wine Train” passar. Aproveitei e tirei a foto dali mesmo. Quem não quiser dirigir, entra no trem, e vai se divertir nos “tastings” entre as vinícolas, sem se preocupar com a direção e o bom comportamento sóbrio. Já eu, tive que me conter. Afinal, queria voltar pro Brasil de avião, mas não como uma deportada dos EUA harmonizadérrima…
Estava com uma revista dos mapas das vinícolas no banco, mas não demorou muito pra desistir e entrar e sair com o carro de todas com as quais eu simpatizasse. “Mamãe mandou eu entrar nessa da-qui”. E o carro ia. Umas 2 ou 3 vezes, é verdade, eu atravessei com mais de mil a linha do trem com o apito dele, porque o Elvis me atrapalhava um pouquinho. Devo contar pra vocês que havia vinícolas dos DOIS lados da estrada. Mas deu tudo certo no final. O Anjo-da-Guarda protege. Ainda bem que minha mãe não me viu fazendo aquilo. Agora ela só vai ler.
Eu, que não tinha intenção de ficar em Mendocino, fui parar quase lá. Bem, eu deduzi isso pelas placas de aproximação indicando a cidade. Achei por bem voltar, né. Afinal, era sassaricação demais pra um só dia e já ia anoitecer. Lembrando que lá escurecia lá pelas 8 da noite.
Voltando ao hotel, e com umas guloseimas naturebas compradas num “Trader’s Joe” dali de perto (rede de supermercados orgânicos), só queria um banho gostoso, uma TV, mais um vinhozinho (agora já segura, no quarto), e a camona macia. Café da manhã cedo no hotel, pra fazer o checkout e ir pra estrada (literalmente) em seguida. O dia inteiro. Almoçar tardiamente, e voltar pra San Francisco. Dito e feito.
Depois de tomar o café-da-manhã, e rumando ao estacionamento do hotel, andei uns 50 metros ao longo da limousine mais comprida que já vi na vida, de recém-casados que estavam ali hospedados com todos os convidados barulhentos desde o dia anterior. Como ela (a limo) não acabava nunca, fui aproveitando suas janelas como espelho pra ver se eu ainda estava com cara de sóbria, pra continuar o dia nos vinhos.
Enfiei minha malinha minúscula no carro, duas garrafas de água mineral, e bora pras vinícolas de novo. Sim, eram 10 horas da manhã. Me senti quase uma alcóolatra, mas era o jeito. O estranho disso tudo é que não havia uma blitz da Lei Seca pra barrar os enófilos “harmonizados” ao longo das highways…
Fui à luta e entrei na “Opus One Winery”, cuja arquitetura mais parecia a do Pentágono do que propriamente uma vinícola nos moldes tradicionais. Mas se ela está embaixo daquele gramado, vamos lá conferir, né?
Estacionei e andei quase uma distância do estacionamento ao Castelo da Disney, pra entrar num salão com uma mistura de padrões decorativos que deixariam no chinelo esses novos-ricos que querem misturar todos os estilos de móveis numa sala só.
Mas procurei o “Tasting room” e lá me deparei com um Cabernet Sauvignon e um Zinfandel excepcionais.
A “Zin” – carinhosamente assim chamada pelos californianos – é a mesma cepa da “Primitivo” italiana. A prima mais querida e elegante é a italiana, e diga-se de passagem, bem-vista pelo universo dos vinhos. Mas eu apaixonei-me dias antes em San Francisco por essa uva. Desde que bebi um “White Zinfandel” que não é branco, e sim rosé. Virou mania. Depois descobri o Zinfandel tinto (o original). Só queria zin, zin, zin. Mas tive que variar. Senão o que eu aprenderia? Então eu bebia um Zin; um vinho de outra uva. Outro Zin, e outra uva; e assim foi. Fui. E ainda bem que fui, voltei, e deu tudo certo.
Hora de mudar de Vinícola. Andei mais um pouco, e resolvi entrar na “Cosentino Winery”, porque li algo sobre ela, e ela estava ali à minha frente. Ousei e provei um pinot noir, já que nem todas as vinícolas californianas o produzem. De verdade? Achei-o ótimo! Sem aquele exagero de madeira e acidez que alguns sul-americanos produzem. Na minha opinião, leve, tranquilo (adoro essas linguagens… hehe) e delicadamente frutado. Uma água, um pãozinho e… rumo à minha principal expectativa: “Rubicon Estate” – A vinícola de Francis Ford Coppola!!
Ele e Eleanor, sua esposa, adquiriram a propriedade em 1975 . Belíssima! A mais suntuosa, elegante e bonita dos arredores!
Dentro do carro abri um pacote de bolachas salgadas de ervas pra aguentar o tranco. E tome água!
Ahhh… Que lugar lindo! A começar pela estradinha da entrada, cercada de árvores, já dava pra imaginar o que me esperava. Estacionei, e em meio à aridez do sol escaldante- porém à sombra das árvores – parei para ouvir o silêncio da natureza. O barulho do vento nas folhas – sem pieguice nem clichês – com a visão deslumbrante dos vastos vinhedos somados às colinas que eu avistava ao fundo, quebrando o azul do céu, foi coisa pra fotografar em minha memória emotiva pra levar comigo à eternidade. (Senti-me um pouco assim ano passado em Champagne, quando adentrei um vinhedo à beira da estrada à Épérnay, e “roubei” uma uvinha. Uma pinot. E provei-a. Foram segundos apenas. Mas a emoção é de eternidade. )
Entrei no casarão e decidi não fazer uma visitação formal. Apenas perambulei. Entrei e saí de todas as salas e portinhas que vi pela frente. Dei de cara com barris, janelas internas pelas quais podia-se ver trancadas a 7 chaves garrafas de sabe-se-lá quantos anos, empoeiradas, e valiosas.
A escadaria, os vitrais, o Tasting room dentro de uma belíssima loja que vendia desde vinhos até antiguidades.
Apreciei tudo, e no Tasting room descobri que pagar por US$ 50.00 e beber 4 taças de vinho não iria ser bom pra minha sanidade mental tendo que enfrentar uma estrada de volta ao meu hotel de origem em SF. Quase desistindo de provar os vinhos, e tendo comprado apenas uma garrafa que trouxe comigo na mala, descobri por curiosidade, uma sala pequena cuja porta dava para um jardim e mesinhas externas. Lá era um wine-café bar, com ar-condicionado, e um belo balcão (onde sentei e tive altos papos com o sommelier) e algumas mesas internas de madeira escura. Elegante e sóbrio. Ali eu pude provar 2 taças apenas. Dois vinhos. Claro, um deles, o “Zin” do Coppola!! Que felicidade! O mesmo que havia comprado! Soberbo. Não perfeito. Mas elegante, como todo aquele ambiente, e simpático. Como aquele sommelier e toda a gente californiana.
Dois espressos, mais uma água, uma bolachinha, um descanso e um papo com outros clientes dali.
Rumei direto pra Yountville. Ia almoçar no Bistrô Bouchon. Mas tinha hora e meia de espera.
Então fui à “Bottega” do Chiarello. Que bom que mudei de ideia! Lá comi o melhor confit de canard (confit de pato) de toda a minha vida. Sem nenhum exagero. Era metade de um pato. Com a crocância perfeita da pele e a sua carne com uma maciez de nos levar ao céu. Acompanhado de um doce de maçãs perfeito. E, já que a vinícola do Chiarello não produz Pinot, fui de Zin. Meu último zin em Napa Valley.
Finalizei com um café espresso visualizando uma mesa de brasileiros à frente, cujos comensais pediram o mesmo prato que eu, em seguida. Sim, devo ter feito cara de prazer imensurável ao comer aquele manjar dos deuses. Eles nunca saberão que sou brasileira. Não faz mal.
Fui embora, feliz. Com a certeza que voltarei. Pra conhecer Sonoma; aprender um pouquinho mais. Porque essa escola nunca vai acabar. Tenho a eternidade pela frente.
E digitei meu “never lost” pro endereço do Hotel em Union Square, San Francisco. Ainda bem que fui, voltei e deu tudo certo… Chegamos; Elvis e eu .
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Sobre a Autora
Na paixão da infância pelos doces que minha avó fazia, eu a ajudava. Adolescente, já fazia todas as sobremesas dos jantares e festas da casa. Em seguida, surgiu em mim a "Artesã dos chocolates"... e acho que serei isso em todas as vidas futuras...
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A-mei seu post 🙂 Que delícia de viagem, perfeita para o meu gosto!! Me senti viajando junto, Lena. Que flor de abobrinha maravilhosa, que pato delicioso, que cidade de bonecas linda, que vinícolas… afff! Fiquei com muita vontade fazer este passeio, guardarei o post com carinho para futuros planos. Um beijo,
Que bacana, Lu!!
Feliz de te ter aqui!
Se quiser me esperar, alguma hora quero ir pra Mendocino e alguma outra cidade em Sonoma : D
Beijooo
Papagaio, Lena!
Demorei uns parágrafos para superar a inveja, mas, quando consegui, adorei o texto.
Brincadeiras à parte, texto muito bacana para contar uma viagem muito bacana.
Parabéns!
Beijos!
Adivinha se não lembrei do maior “patófilo” que existe, quando comi aquele pato de se ajoelhar?
Quem sabe o Chiarello não tenha delivery pra sua familia provar, ALhos ?
: D
Beijo, e seja sempre Bem-vindo!!!
Viajei com você. Adorei o texto, as fotos, as informações. Acho que vou visitar meus amigos por lá ;))
P.S.: Ví alguém muito parecida com vc hoje no Shopping Morumbi. Será que era?
Bjs
Gi
Gi!!
Nossa, então era eu mesma!
Estive lá com minha mãe.
Que pena não ter vindo falar comigo; encontrei vários amigos por lá!!
Beijooo
Ô Gi, eu fui lá sim!
Pena que não veio falar comigo, eu teria adorado!!!
Ontem inclusive foi o dia de encontrar vários queridos; que engraçado
Beijoo, e forçaê!
Pelamordedeus!
Fiquei completamente harmonizado só de ler o texto.
Da próxima nada de GPS prefira um carro autoguiado!
bj
Ale
HAHAHA!!
Eu “quase” fiquei também, Ale …
Da próxima vez vamos Cris, vc e eu…
Cris e eu teremos motorista : D
Beijo e bem-vindo!!
Isso sim eh um post suculento!!! Amei tudo: o roteiro, as fotos, as comidas, os vinhos… beleza de viagem, Lena! Bjs e que venham muitos outros posts
Bem-vinda, Mari!
Esse elogio vindo de você, expert em viagens e afins, é lisonjeiro!
Beijo e volte sempre
Lena, que post magnífico. Viajei junto com você e fiquei com muita vontade de me programar e fazer o mesmo roteiro.
Beijo,
Ô amiga!!
Vumbora de novo!! Aì esticamos até outras cidades. Tem umas 1.000 vinícolas pra gente visitar…
Já pensou as duas harmonizadas?? Risos…
A gente entra no Wine train… ou mais a nossa cara… na limousine ; D
Beijo e bem-vinda sempre!
Lena, fico muito feliz que a dica de Yountville rendeu tudo isso! Mas o Napa é apenas um grão de milho–são tantas áreas produtoras, tantas vinícolas, tantas cidadezinhas, tanto lugar legal pra ver, beber, comer. Você precisa voltar mais vezes. E da próxima serei sua guia no wine tasting! 🙂
[*dica–> Russian River Valley & Alexander Valley]
beijo
AMiga Fer !!!
Muito Graças à você e suas dicas que curti tanto esta viagem!
Sim, é um grão de areia, perto de tudo o que ainda quero conhecer!
E, espero, em alguma dela, em sua companhia!
Obrigada, e sempre bem-vinda!
Beijoo
Lena querida
Como viajei nesse começo de manhã ao ler atentamente seu delicioso post e degustar, ainda na cama, esses vinhos, a Fiore de Zucca, o Confit de Canard …. tava tudo uma delícia! 🙂
Delícia de viagem Lena!
Que vc ainda faça muitas e muitas porque vinho, e comida boa, são tudo de bom!
bjs
De
De querida
Quem adora viajar, como você, eu, e nossos amigos, sabe que isso é o que se leva da vida, né?
Seja bem-vinda SEMPRE!!
Beijo
Minha avó fazia duas coisas que guardo na memória:
flor de abobrinha à milanesa e broto de chuchu refogado, nunca tinha ouvido ninguém falar deste pratos antes, agora vem vc com a flor de abobrinha, que saudade, obrigada pelas lembranças. Um abraço.
Lena, fiquei encantada com sua viagem. Eu e meu marido acabamos de ver o filme ” O julgamento de Paris” sobre os vinhos californianos e ficamos com muita vontade de fazer esse roteiro. A sua viagem foi cara? Como é a média de preços nas degustações, restaurantes e hotéis? Quantos dias são suficientes? Porque ainda queremos ficar alguns dias em NY e em LA.
Um abraço!
Mara,
Eu fiquei uma semana em San Francisco, e dentro dessa semana (não fiz check-out do hotel de SF), e fui num dia e voltei no outro (1 noite), na região de Yountville. Nos arredores de Napa City. Não adiante dizer quanto custou para mim, pois o seu orçamento pode ser diferente do meu. O importante é dizer que sempre existem hotéis de várias categorias para se hospedar em qualquer cidade. Mas em Napa, fiquei nu “Hilton Garden Inn”, que é bem bonitinho. Entre no site do Hilton e vc poderá escolher o que for melhor pra vocês. Sobre as degusta~ções, depende das vinícolas. Em geral são de 5 taças, mas algumas tem um balcão separado para vc bebericar individualmente. Na Vinícola de Coppola, como escrevi no post, provei apenas um, que me interessava.
Além de tudo, se vcs ainda vão para L.A e NY, o que vc precisa fazer é tomar um bocado do seu tempo (é assim mesmo), e fazer um roteiro, pesquisando na internet.
Beijos
Helena : Estaremos em SF no começo de abril. Dê uma dica : para um dia ao N.Valley, vc.iria de carro ou de trem ? Grato
Abilio,
Para ir de SF a Napa, ir de carro. Lá vc pode passear no Wine Train.
Abs
Helena,
Acabei de visitar Napa e o restaurante Bottega, onde eu e meu noivo pedimos o Confit de Canard! Muito obrigada por essa dica maravilhosa! Ela foi valiosa e adoramos tudo! Continue escrevendo sobre suas experiências!!!